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Mostrando postagens de abril, 2013

Estações da vida

Algumas pessoas se importam de mais. Acho que isso se chama amor. Ursinho Pooh Atualizo-me diante de mim E libero a nova atualidade Para ser confrontada com o olhar alheio. Primeiro, me olho sem véus. e então, me desvelo. Recolho-me do alcance da maldade alheia Estou inalcançável por aquilo que na cultura é: o diabo. Olhei nos olhos do medo. E ele desapareceu. A alegria teve espaço para respirar, afinal. Falei que tinha achado o diamante! Foi importante conhecer a fome, essa que comida nenhuma supre Fome de solitude, respeito, amor próprio. Renuncia de uma busca desenfreada é o mergulho, a descida na floresta subterrânea. Transformação maravilhosa e colorida A borboleta reaparece voando mais uma vez, encantando seus pares, na dança da sedução que revela a natureza faminta da mulher. Ávida por vida arte amor Hambre Del alma , mal das mulheres modernas, que aceitam do mundo a imposição, que ...

Uma pausa

Eu já quis acelerar os ciclos da vida e crescer mais rápido do que a natureza. Peguei inverno no outono e não abracei, no momento certo, o sol do verão. Necessito de pausas maiores entre as respirações: inspirar e expirar mais lentamente e sentir o fluido do ar; o cheiro do ar. O cheiro do ar é tão sutil que a gente não sente cheiro algum. Adoro esse não cheiro do ar, por assim dizer. Entrego-me aos prazeres do cotidiano. É hora de transformar responsabilidades em diversão: oportunidades de ampliar meus horizontes e aquecer meu coração a partir do convívio atento comigo mesma. Lembrar-me disso é uma conquista. A confirmação vem com atitudes novas que nascem e eu as nutro. A ação diária de amor por mim mesma e pela vida está. Não sinto apenas desejo (este que me desvia de mim): vejo o risco de cair nos precipícios disfarçados de grama verde. Desafio. Viver é perigoso, disse Guimarães Rosa. E dói: perante o mundo e sua grandeza, nós, seres humanos somos ...

Abra-se para a POESIA!

"Como hei-de segurar a minha alma para que não toque na tua? Como hei-de elevá-la acima de ti, até outras coisas? Ah, como gostaria de levá-la até um sítio perdido na escuridão até um lugar estranho e silencioso que não se agita, quando o teu coração treme. Pois o que nos toca, a ti e a mim, isso nos une, como um arco de violino que de duas cordas solta uma só nota. A que instrumento estamos atados? E que violinista nos tem em suas mãos? Oh, doce canção..." (Rainer Maria Rilke) Preciso da poesia para elevar a mente a outro lugar. Que ela venha agora e clareie a minha visão, para que eu expanda meu amor pela vida. Que toda a alegria de viver que está disponível aqui e agora me alcance.   Somos tão fragmentados; raramente conseguimos reconhecer os milagres manifestados no cotidiano. É por isso que eu preciso de poesia: para respirar ares mais puros e resgatar o olhar de simplicidade diante da vida. Sou assim: elejo "o p...