
Não preciso de
cura, apenas. Preciso de mudança de hábitos. Isso que tento promover
nas aulas que dou na Escola Estadual. É
muito difícil, mas não é impossível.
E agora está tudo desabando por aqui. Mais uma vez as coisas estão
todas fora do lugar. Mas, dessa vez, não questiono. Dessa vez não quero mudar o meu
andar, o meu ritmo (também não quero não mudar).
E mudo. Mudo, pois não me cobro querendo mudar. Mudo, pois mudar é o que é o mais natural. Mudar é a maneira de continuar a ser eu mesma.
E mudo. Mudo, pois não me cobro querendo mudar. Mudo, pois mudar é o que é o mais natural. Mudar é a maneira de continuar a ser eu mesma.
Tudo está em curso. Tudo está
tomando seu caminho próprio e eu continuo a ver com meus próprios olhos o mundo. Sei que certas vidas existem somente quando as sinto
no coração.
Sobre as
criações mirabolantes da minha mente: elas são fruto da invenção do meu
viver. Quando medito ao bater os dedos nas teclas e liberto o pensamento, as
coisas melhoram; pois coloco para fora o que está entalado na garganta, o que
não falei, mas expressei em feições faciais, Aquilo que não falo, eu grito e
descabelo.
Sou gente de
carne, osso e sem voz. Tenho uma mente que exige de mais das minhas cordas
vocais. Não é possível acompanhar o pensamento com a voz e é por isso que me
tornei escritora. Na escrita manifesto sem preocupação com a preservação da
vida, da voz, da diplomacia.
É aqui o lugar
em que eu digo o que tenho a dizer. E me calo em meio a palavras momentâneas.
Todos precisamos de um refúgio, onde nos dá-mos às palavras... como quem faz amor!...
ResponderExcluirBeijos,
AL