Com base na Exortação Apostólica Pós Sinodal do Papa Francisco proponho refletir sobre essa passagem em que São Paulo apóstolo comenta que o amor "tudo desculpa". O papa diz que ao dizermos que o amor "tudo desculpa" não estamos dizendo que ele não "tem em conta o mal", ou seja, não significa "guardar silêncio" a propósito do mal que possa haver em outra pessoa. Implica limitar o juízo, "conter a inclinação para se emitir uma condenação dura e implacável: "Não julgueis e não sereis julgados" (Lc 6,37)". Acho isso interessante, pois segundo Francisco, esse termo deveria ser interpretado como um esforço que cada sujeito que ama precisará fazer para não falar mal daquele que ama. "Deter-se a danificar a imagem do outro é uma maneira de reforçar a própria, de descarregar ressentimentos e invejas, sem se importar com o dano causado. Muitas vezes esquece-se que a difamação pode ser um grande pecado, uma grave ofensa a Deus, q...
“Minhas mortificações consistiam em refrear minha vontade, sempre prestes a se impor.”