Esta é uma tentativa de fala a partir do meu lar, o coração. Há poucos dias me ocorreram fatos perturbadores, que em sua forma externa nada são; bobeiras corriqueiras. Mas, tiveram o poder de me agitar o peito, e, momentaneamente, fazer com que eu perdesse a paz. A constatação desse fato fez com que eu parasse para refletir. Era um convite para um mergulho profundo em minha consciência. Nada compra a minha paz. Não, não vou relatar os fatos, pois eles nada contariam. Vou, no entanto, buscar descrever o que vivenciei dos fatos, o que se revela, ao final, bem mais interessante; suponho. Falo de algo grave e urgente. De um chamado ancestral e constante que vem da alma inconsciente da humanidade. Falo do convite do amor que nos foi feito e ainda é. O agudo e radical convite do amar. Convite este, que apenas os que têm coragem e muita fé, podem aceitar; ou melhor: querer. Eu quis. Mas, o curioso foi que bem depois de eu achar que já tinha aceitado é que ele se de fato revelou....
“Minhas mortificações consistiam em refrear minha vontade, sempre prestes a se impor.”