Ser ou não ser, eis o H da questão! Apenas por um dia fora idealizada a “Paula Becker” ou quem sabe não seria melhor “Paula Beckher” ? Perceba como uma única letra faz, aqui, toda a diferença na existência dessa identidade que nasceu e mal se soltou do casulo. Retifico-me contigo, caro leitor e, para tal, exponho-te esta crise existencial recém superada desta identidade nascida após longo esquecimento. Eu disse antes e aqui, que meu nome ancestral era Beckher , quando, na verdade, ela era Becker . Ficou aí sobrando um H, que seria irrelevante, não fosse ele o cerne de toda a discussão que aqui lhes desvelo. Há não muito tempo afirmei ser o ofício do escritor um ofício ingrato, talvez não tão enfaticamente como agora. Pensem que complexidade mais maluca a olhos mais pragmáticos que os meus - sonhadores e cheios de esperança! O criar de formas e situações é das tarefas dadas ao “contador”, uma das mais fáceis e prazerosas... O penoso é mesmo dar-lhes alma ou – corrijo - sentir-l...
“Minhas mortificações consistiam em refrear minha vontade, sempre prestes a se impor.”